sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Sumiço de garoto leva a Bahia ao banco dos réus na OEA

O caso do Davi Fiuza [na foto em destaque], que desapareceu há 40 dias, depois de uma abordagem da polícia, na qual há testemunhas de que ele foi sequestrado e colocado amarrado em um carro. Outras mães aqui tiveram os filhos assassinados ou desaparecidos, sem nenhum tipo de resposta efetiva do Estado, também procuraram Alexandre Ciconello, assessor de Direitos Humanos da Anistia Internacional, que vai denunciar a Bahia na OEA. Organização dos Estados Americanos.

Davi Fiúza que segundo denúncia desapareceu em uma operação policial
A mãe de Davi Fiuza, Rute Silva, relatou como o filho foi sequestrado, no dia 24 de outubro. “Às 7h30, houve uma operação policial no bairro Vila Verde e meu filho, como todo menino curioso, ficou olhando. De repente, ele foi encapuzado, teve amarrado os pés e as mãos e acabou jogado num carro descaracterizado. Havia muitas viaturas da polícia por perto, segundo as testemunhas. Desde então, procurei todos os meios legais e jurídicos, fui ao instituto Médico-Legal, nos campos de desova (de cadáveres), mas nada”, disse.

A Anistia Internacional declarou que o caso de Davi Fiuza e de outros desaparecidos serão levados à ONU e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (OEA).

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